domingo, 10 de novembro de 2013

Homenagem especial aos Poetas Gramenses

Isac Magela, Antonio Hudson, Maurício Hudson
Foi muito gratificante apreciar seus lindos versos.



 Maria Zinato

Poetas Semeando Poesias


Museu Nacional de Poesia = Curadoria Regina Mello e Maria Zinato


Com Sãozinha Nicomedes, Divino Lima, Sandra Fonseca, Rosângela Álvares, Regina Mello, Eduardo Rennó, Paulo Campos, Kal Cris, Andersen Viana  e Maria Zinato em Santo Antônio do Grama, Minas Gerais.





quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Divinópolis

Minha cidade tem vida
vida de mineiro
vida de artista.

Tem Divino, tem tolices
vida bem vividas
vida bem malditas.

Minha cidade tem canto
vida de sabiá
vida de encanto.

Tem poetas, tem músicos
vida de poesia
vida de uma nota só.

Minha cidade é Princesa
vida no oeste
vida bem vivida.

Rosângela Àlvares



quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dôres do Indaiá











A nossa terra que nos fez, abraça-la.
Mesmo os que não foram paridos em corpo físico
Em alma existe  e  existiu a nossa presença.
Pelos pedregulhos, nossos passos ficaram marcados
Corridos pés, tropeçavam pelas ruas e campos
Ali debruçavam emoções e alegrias
Dores vividas, Dores sentidas
Dores de felicidades, simples e únicas.
Momentos de ternuras e logo acolhidas
Buscávamos os amigos e achávamos milhões deles.
Parecia que esta terra brotava,  em troca cultivava sentimentos.
Assim era e sempre será Dôres do Indaiá.

Rosângela Álvares

terça-feira, 23 de julho de 2013

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Caminhando do outro LADO








                          


Hoje calcei os sapatos virados
Parece reflexo da vida...Do mundo
Virado como encontra, difícil a caminhada.
O mundo mostra o avesso , rasgando honestidade.
Mal criei asas, já me perdia.
Imagine hoje , com o mundo ao contrario.
Pés descalços já não há.
São perseguições de maldade.
Calçarei meus sapatos, lados corretos.
Quem sabe o mundo muda... Os lados.

Rosângela Álvares

terça-feira, 25 de junho de 2013

 
 
 
 
01 jardim zen espaço do leitor
 
 
 
 
Vejo esta janela aberta ao amanhecer
Passa o canto do sabiá 
mas não passa gavião ...Aqui não há
Vejo a cor do sol que invade meus olhos
brilhando nas folhas o verde que nunca viram
Fosco sem impressão e sem modelo
as gotas em banham  as flores
no orvalhar da noite
Pintada pelos meus olhos a paisagem se completa
O azul do céu reflete, no pensamento de um dia
dia que surge para o amanhã de esperanças.
 
Rosângela Àlvares

domingo, 31 de março de 2013

Amor... Amor...Amar


















Amor chega, amor vai
Amor vem, amor sai
Amor tem, amor sem
Amor fica, amor foi
Amor entra, amor foge
Amor amarra, amor escapa
Amor sente, amor morre
Amor une, amor sofre
Amor perfeito, amor injusto
Amor precioso,amor imperfeito
Amor... Amor... Amar

Rosângela Álvares















quarta-feira, 20 de março de 2013

Uma Carta de Amor a Camilo


Camilo Castelo Branco
Camilo Castelo Branco, gravura de Francisco Pastor.
Nome completoCamilo Ferreira Botelho Castelo Branco
Nascimento16 de Março de 1825
EncarnaçãoLisboaPortugal
Morte1 de Junho de 1890 (65 anos)
São Miguel de Seide,FamalicãoPortugal
NacionalidadePortugal Portuguesa
OcupaçãoEscritor e romancista

                    

         Hoje ao entardecer, sol distante de minhas vistas, dia de nuvens intensas

recordei as doces lembranças de um amor sofrido e sincero.

         Aprisionada na troca de noticias, Camilo, eu aguardava.

         Sob pressão lia cartas e mais cartas endereçadas a mim.
         Amor eu sinto, amor eu envolvo, amor a Camilo.
         Distribuí meus pensamentos e meu coração em cada frase.
         Sentimento profundo existe, aqui dentro meus passos são primordiais
a alcançar o que é digno e pertence a mim.
         Em cada memória, soletrando o pedaço de uma história, vejo você junto a mim.
         Amor existe, fascina, envolve.
         Sou a mesma de sempre,neste mesmo encontro feliz .
         Volto a você com intuito de abraçar minhas eternas rebeldias e muita saudade.
         Posso ver o endereço certo de seu coração, cada emoção batia 
em meu peito a vontade enorme de escrever-lhe.
        O desenvolver desta ampla paixão, desenrola a alegria de te ver.
        Caro Camilo é de alma livre, que mando a este amor, para enraizar sempre no decorrer 
do tempo esta enorme presença. Finalmente reencontro seu tempo.
         Um beijo com muitas flores, sua amada



Rosângela Álvares 
Portuguesia-Festa da Poesia Lusôfona em Famalicão-Portugal/2012    


domingo, 17 de março de 2013

Ser





Mergulho no sentimento do amor
Pertenci a você e ao mundo que é só meu
Participei de sua mente  que vivia na lua
No coração entrei sem ter a permissão
Bateu no peito a vontade de ser
A vontade de participar de seu ser
Baniu a vontade de partir
Envolvida, senti a semelhança de seres
Ser feliz, ser você.

Rosângela Álvares


sábado, 16 de março de 2013

Caminhando em pensamentos






Seguir meu caminho pelas flores
É sentir o perfume da vida
Colorir sentidos e experimentar
Cada andar de meu pensamento

Rosângela Álvares





terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Antologia de Ouro - 1




O livro

Este Lugar me inspira
São marcas de talento
De amor a escrita
Ouço o clamar das letras
A cada estória seu ponto
De rima e satisfação
Combinam os versos
Com seus encantos
Uma praça a altura de um ideal
Cumprindo seu objetivo
Voar... Voar com o mundo
Voar suas vozes
Alcançam o belo, o sentimento
Engrandecem as almas
No palco de sua estadia
Reunião com muita poesia
Assim este lugar marca
O princípio desta semente
Que planta versos
E desabrocham para o infinito
É uma Antologia de Ouro!

Rosângela Álvares











Convites lançamento - 1 - Dez/2010










segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


Há que encanto chega a flor
Se dela o feitiço acontece
O mínimo seria seu encanto
Na alma que a recebe.

Rosângela  Álvares



Que mundo despreparado



Sentimento propício a desordens.
Nasce o dia, morre dia...E tudo acontece.
Emaranhado, encontro a caminho do tempo.
Alegando maus tratos e denso.
Visões nubladas da vida.
Descarregando sobre o ser
Pesados distúrbios de falsidade
Assemelhando a cruz carregada.
Idêntica há acontecimentos
Por um ser que salvou a humanidade.

Rosângela Álvares



seca de palavras


Opiniões vazias de calor humano.
Sentia o silêncio.
Assim reescrevia cada momento.
Marcados e manchados na memória.
Nas cores do tempo e da vida.

Rosângela Álvares





caminhando do outro lado


Hoje calcei os sapatos virados
Parece reflexo da vida...Do mundo
Virado como encontra,difícil a caminhada.
O mundo mostra o avesso, rasgando honestidade.
Mal criei asas, já me perdia.
Imaginem hoje, com o mundo ao contrario.
Pés descalços já não há.
São perseguições de maldade.
Calçarei meus sapatos, lados corretos.
Quem sabe o mundo muda...Os lados.

Rosângela Álvares



Hoje não sei de mim.
Não cobrei de meus pensamentos.
Apenas aceitei.
Vedei meus olhos em sonhos.
Apostei na vaidade e pulei as tristezas.

Rosângela Álvares





Moradia dos poetas

Ruas descalças, pés sobre o chão
dedos deslizam nas letras do pensamento
escrevem poemas com muita inspiração.

Rosângela Álvares


Leve é meu sentimento 
quando o peso da vida o joga.

Rosângela Álvares